quarta-feira, 3 de agosto de 2011


Como uma flor que desperta pela manhã com o primeiro raio de sol, que deixa cair a última gota de orvalho, eu vou despertando com o tempo que o tempo demora a passar. O tempo é lento, não se vê. Mas se olhares fixamente, sem desviar o olhar para outras coisas, para outras flores, talvez consigas ter a percepção da sua existência. Se assim não fizeres, a flor vai parecer sempre igual. A não ser que só voltes a olhá-la, pelo anoitecer. Aí muito tempo já terá passado, e nada permanecerá igual. Nem a flor será a mesma, nem os teus olhos verão da mesma forma...

Nenhum comentário:

Postar um comentário